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terça-feira, 25 de setembro de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=offSy_F-6BI

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Eneco Tour


ENECO TOUR (Dia 1/7)
Primeira etapa do Eneco tour com chegada ao sprint…
Começou hoje e só terminará no domingo o Eneco tour, prova do escalão World Tour que se disputa na Holanda e na Bélgica. Este ano a prova fica marcada acima de tudo pelo regresso de Alberto Contador da SaxoBank-Tinkoff à competição.
A etapa de hoje, maioritariamente plana, tinha como principais dificuldades o vento e as estradas estreitas desta região, que como habitualmente vão provocando muitos cortes no pelotão, o que se veio a verificar.
O final de etapa foi ao sprint como era previsível. Já dentro dos 3Km finais houve uma queda que afetou praticamente mais de metade do pelotão. Na frente a corrida seguiu lançada e na “curva” da meta, uma vez que não terminava numa reta, o mais forte foi o germânico Marcel Kittel da Argos-Shimano, que veio na frente do pelotão nos metros finais e ninguém o conseguiu passar, nem mesmo o francês Arnaud Demare da FDJ-BigMat que seguia na roda de Kittel mas não teve potencia para passar por este. No terceiro lugar terminou Taylor Phinney da BMC.
Com isto Kittel será o primeiro homem a envergar a camisola vermelha, símbolo da liderança desta prova.
Amanhã realizar-se-á um contrarrelógio por equipas de 18,9km.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Big Mountains of The Tour de France - Grande Montanhas da Volta a França

Col du Grande Colombier:

Col du Grand Colombier (el. 1,501 metres or 4,925 feet) is a mountain pass in the Jura mountains in France.
This pass lies at the southern extremity of the Jura in the massif of the Grand Colombier. With the Col du Chasseral, it is the highest road pass in the Jura. It passes between the Grand Colombier (el. 1,531 metres or 5,023 feet) and the Croix du Colombier (1,525 metres or 5,003 feet), which is accessible by trail from the pass.
The view from the summit is superb, either down the valley of the Rhône, the Lac du Bourget and the gorges of Val-de-Fier, or the distant peaks of the Alps.




Col du Tourmalet



Col du Tourmalet (2,115 m / 6,939 ft) is the highest road in the central Pyrenees in the department of Hautes-Pyrénées in France. Sainte-Marie-de-Campan is at the foot on the eastern side and the ski station La Mongie two-thirds of the way up. Luz-Saint-Sauveur is at the bottom of the western side.
Tourmalet is also a cheese made from sheep milk produced in these mountains.




Alpe d'Huez


L'Alpe d'Huez is a ski resort at 1,860 to 3,330 metres (6,100 to 10,930 ft). It is a mountain pasture in the Central French Alps, in thecommune of Huez, in the Isère département in the Rhône-Alpes region.
L'Alpe d'Huez is one of the main mountains in the Tour de France. The climb is 13.8 km at an average 7.9 per cent, with 21 hairpin bends. It was first included in the race in 1952 and has been a stage finish regularly since 1976.


Col du Galibier



Col du Galibier (el. 2,645 metres (8,678 ft)) is a mountain pass in the southern region of the French Dauphiné Alps near Grenoble. It is the ninth highest paved road in the Alps and the sixth highest mountain pass. It is often the highest point of the Tour de France.
It connects Saint-Michel-de-Maurienne and Briançon via the col du Télégraphe and the Col du Lautaret. The pass is closed during the winter. It is located between the massif d'Arvan-Villards and the massif des Cerces, taking its name from the secondary chain of mountains known as the Galibier.
Before 1976, the tunnel was the only point of passage at the top, at an altitude of 2556 m. The tunnel was closed for restoration until 2002, and a new road was constructed over the summit. The re-opened tunnel is a single lane controlled by traffic lights, which are among the highest such installations in Europe.






terça-feira, 24 de julho de 2012


Rui Costa emigrou antes do senhor primeiro ministro o sugerir, estabeleceu-se no ciclismo espanhol, e teima em contrariar a tendência de Portugal ser conhecido no mundo do ciclismo pelos gregários de luxo, sem qualquer menosprezo para os gregários é claro, mas Rui Costa está talhado para vencer!
Falámos com o poveiro sobre as vitórias, sobre o futuro, sobre o passado, passamos pelos adversários e pelos companheiros de equipa, pela selecção nacional e até houve tempo para uns conselhos sobre apostas! Desde o primeiro momento vão reparar na enorme humildade e sentido de trabalho, bem como na noção das suas próprias capacidades sem falsa modéstia. Para além disso a simpatia do Rui Costa só encontra paralelo na sua capacidade de vencer, tudo para conferir a seguir na entrevista ao NoticiasCiclismo.net.

VIDEO MOVISTAR

Ainda és um atleta jovem e já tens um excelente pecúlio no ciclismo internacional, é tudo o que esperavas até agora?

Antes de mais quero agradecer ao Notícias Ciclismo por esta oportunidade. Eu desde pequeno que sonhava em ser ciclista profissional e do escalão World Tour. Se esperava conseguir tão cedo, talvez não, mas esse era um desejo muito antigo.

Qual foi para ti a maior dificuldade na primeira época de Pro Tour? Gostaste desde logo da tua equipa?

A minha primeira dificuldade foi adaptar-me ao ritmo que ali se corria, à língua espanhola e ao número de quilómetros das corridas, na sua maioria, mais compridas que em Portugal. Da equipa gostei logo, fui bem recebido e acarinhado e é por isso que ainda ali estou até hoje.

Não é um bocado aborrecido ouvir falar tão pouco Português durante a época?

Felizmente já se vai falando mais Português. É claro que era óptimo se tivéssemos ainda mais representantes lusos lá fora, mas o número tem vindo a aumentar de ano para ano e se assim continuar, já é muito bom. E ainda bem para o nosso ciclismo que assim é.

Como é vencer no Tour? Vencer uma etapa da maior prova do mundo, da mais prestigiada e mais icónica, muda alguma coisa? É como passar um determinado ponto na carreira?

Estaria a mentir se dissesse que não, é sim como dar um passo em frente na nossa carreira. Sinto que sou mais reconhecido tanto fora como dentro do ciclismo. A equipa também confia e aposta mais em mim, depois das conquistas do ano passado. É certo que ficamos com alguma pressão e responsabilidade em cima de nós, mas até esse sentimento se torna bom, por ser por uma boa causa.

E vencer um atleta como Gilbert? No tour ameaçou a tua etapa, e na GP de Montreal também andou lá por perto, dá mais gozo quando se bate um homem de nome como ele?

O Gilbert foi o melhor ciclista do mundo em 2011 e espera-se que este ano seja igual. Eu ganhei essas duas vezes porque já vinha fugido, tenho noção que em pé de igualdade não o conseguia bater. Ainda tenho muito que aprender e evoluir, e o Gilbert é já um veterano do ciclismo e está no auge da sua carreira.

Não achas que já era tempo de ele também começar a incluir-te no lote de favoritos para as corridas de um dia? Inclusive já referiu algumas vezes que o Sagan será um homem a ter debaixo de olho, que o Valverde é fortíssimo, etc…e o Rui Costa? Não é bom o Gilbert começar a pensar em ti também?

Como disse anteriormente, em igualdade de circunstâncias seria muito difícil batê-lo, mas se eu estiver bem fisicamente, arranjo maneira de ganhar, ou pelo menos tento sempre. Talvez ainda seja cedo para ele começar a pensar em mim como um evidente adversário. Deixem-me amadurecer e aprender mais um par de anos e depois voltamos a conversar (risos).

Já que falei no Valverde, como está a ser conviver com um ciclista como ele que é uma máquina de ganhar, principalmente no mesmo terreno que apontam como sendo o preferencial para ti? Pedes-lhe conselhos?

O Valverde é um grande senhor dentro e fora do ciclismo. Não é preciso pedirmos conselhos, basta ver a forma como ele corre e aprender com isso. É um enorme profissional e quero continuar a aprender com ele.

O facto de ele ter ingressado na Movistar após a suspensão, retirou-te algum espaço? Afinal no ano anterior ganhaste, mostraste que podes bater-te com os melhores, e agora chega á equipa alguém com créditos firmados e que ainda por cima podemos dizer que é da casa, para apontar principalmente a provas onde tu poderias brilhar.

O facto do Alejandro ter voltado à sua casa foi muito bom pois ele é um vencedor nato, e para além de dar mais confiança e firmeza à equipa, tira-nos alguma pressão de cima. O importante não é ser um ou outro a ganhar, importante é estarmos todos unidos e fazermos da nossa equipa uma das mais vitoriosas da World Tour e, consequentemente, uma das melhores do mundo. Afinal de contas somos uma equipa e temos um trabalho conjunto.

Serás sempre um atleta para ganhar etapas e corridas de um dia, ou podemos esperar daqui a uns anos um Rui Costa a discutir voltas de três semanas?

Nem eu sei. É verdade que já fiz 1.º e 2.º no Giro delle Regioni, fiz 2.º no Tour de l'Avenir, mas também já venci importantes corridas de um dia, como em Montréal. Importante é vencer, seja em que corrida for. O futuro é incerto, mas não queria ficar-me pelas vitórias em clássicas ou etapas. A ver vamos se continuo a evoluir como até aqui e se assim for, a discussão das grandes voltas pode não ser impossível.

No ano passado nem começaste da melhor forma, no entanto fizeste uma ótima época. Este ano estás a começar muito bem, vais acabar ainda melhor?

Na passada época comecei nas clássicas das Ardenas, corridas muito duras e para as quais não tinha ainda o ritmo competitivo necessário. Por isso não comecei da melhor forma, mas os resultados não tardaram a aparecer. Quando se é bom, honesto e trabalhador, os resultados aparecem sempre. Sei que é muito difícil fazer uma época tão boa como a anterior, mas vou dar o meu melhor para que assim seja.

Quais são os teus maiores objetivos para esta época?

Eu não sou atleta de definir objectivos a longo prazo. Prefiro viver um dia de cada vez e aproveitar cada corrida ao máximo. No entanto, não escondo que gostava de fazer uma época idêntica a 2011, na medida do possível.

Gostarias de representar a nossa seleção nos Jogos Olímpicos? Se sim, o que seria para ti um bom resultado em Londres?

É sempre bom representar as cores da nossa bandeira, seja em que corrida for, mas as Olimpíadas têm um sabor especial. A edição deste ano não me é favorável pois tudo indica que a vitória se discutirá ao sprint e esse não é o meu forte. Se for convocado, darei o meu melhor para ajudar algum colega mais rápido e trazer um bom resultado para a nossa selecção.

E participar nos nacionais? Muitas vezes tem-se dito que os atletas portugueses a correr no estrangeiro que não têm interesse em disputar os nacionais, o que pensas sobre esse tipo de afirmações? Tens previsto corrê-los este ano?

Eu falo por mim e não concordo com essa afirmação, pois tenho participando sempre nos nacionais e não descarto estas corridas do meu calendário. Só não as fiz no ano passado por opção da equipa, mas espero fazê-los este ano e trazer para casa um bom resultado.

Já reparaste que no ciclismo atual, os emigrantes portugueses estão em equipas de topo e a ocupar lugares que podemos dizer que são de destaque. É uma situação que me faz lembrar o nosso futebol nos anos 90, só emigravam os melhores e para os grandes clubes, no entanto agora o futebolista português é uma espécie que invadiu toda a europa a todos os níveis. Achas que no ciclismo há condições para no futuro assistirmos a algo parecido e vermos imensos ciclistas lusos em todo o tipo de equipas?

Eu ia adorar se isso acontecesse. Eu continuo a achar que se dá ainda pouco valor a esta modalidade e aos ciclistas portugueses. Espero que as próximas gerações tenham mais sorte e apoio que nós, e que o ciclismo chegue a ter o mesmo estatuto do futebol, pois é considerado o desporto mais duro do mundo e tem todo o mérito para ser valorizado como os outros.

Para finalizar, a título pessoal vou-te confidenciar que se correres a Liége-Bastogne-Liége aposto todo o meu dinheiro em ti. Posso apostar?

É melhor não. Se apostares, aposta pouco porque podes perder e eu não quero ser responsável por isso (risos). Vou correr sim a Liége mas, por mais bem, optimista e ambicioso que eu esteja, nesta modalidade é tudo muito imprevisível e depende muito do factor sorte, o qual não se pode manipular. Se eu pudesse, ganhava muitas mais corridas, mas a maioria delas não depende de mim para o conseguir, mas das circunstâncias em que a mesma se desenrola.

TOUR DE FRANÇA (Dia 21/21)
Cavendish festeja pela quarta vez a vitória nos campos elísios…
Dia final da grande maratona do ciclismo mundial, ponto final no Tour de 2012 foi o que hoje se colocou em Paris. A cidade luz recebeu como vem sendo hábito de à uns anos a esta parte, o grande final do Tour, numa etapa de consagração, e que geralmente é discutida ao sprint, começando a corrida a “sério” já dentro dos campos elísios.
E pela quarta vez consecutiva, o britânico Mark Cavendish da equipa Sky, vence a etapa final do Tour, o que constitui recorde absoluto! Cavendish foi ainda o primeiro homem a vencer nos campos elísios com a camisola do arco iris, e igualou assim as três vitórias em etapa neste Tour, quer de André Greipel da Lotto-Belisol, quer de Peter Sagan da Liquigas Cannondale. Sagan que terminou hoje em segundo lugar, sendo que o terceiro foi ocupado por Matthew Goss da Orica-GreenEdge.
Quanto à armada lusa, Rui Costa voltou a dar nas vistas, o ciclista da Movistar esteve na fuga do dia que chegou a ter doze elementos e 30 segundos de avanço sobre o pelotão, e foi um dos mais resistentes, pois na companhia de Jens Voigt da RadioShack-Nissan e Sebastien Minard da AG2R, andou até dentro dos 3Km finais na frente, mas a imparável máquina da sky em conjunto com as restantes equipas interessadas em perseguir, não deu hipótese para uma surpresa. Quanto a Sérgio Paulinho da Saxo Bank-Tinkoff teve um dia tranquilo o qual finalizou no septuagésimo quarto lugar. Na geral Costa termina no décimo oitavo lugar e Paulinho no quinquagésimo lugar.
Wiggins tornou-se no primeiro britânico a vencer o Tour, entrando assim para a história da Grand Boucle. No segundo lugar um surpreendente Christopher Froome, também ele da equipa Sky, e que em diversos momentos foi apontado como mais forte até que Wiggins, veremos se para o ano o pode confirmar. A fechar o pódio o “tubarão de Messina”, Vincenzo Nibali da Liquigas-Cannondale, ele que nunca mostrou muito mais do que poder acompanhar os dois melhores, na quarta posição mais um bom lugar de Jurgen Van Den Broeck da Lotto-Belisol, ele que no ano passado não terminou o Tour devido a queda. A fechar o Top 5 temos o melhor homem da BMC, equipa que era campeã em título, com Tejay Van Garderen a vencer a classificação da juventude, e não obstante em diversas etapas ter ficado para trás a ajudar o seu líder, conseguiu ainda assim um excelente resultado! Cadel Evans da BMC, o vencedor de 2011 é que teve um Tour para esquecer, o ciclista australiano bem tentou mas pareceu ficar desanimado a partir das primeiras etapas alpinas, sendo que a mais forte imagem a demonstrar esta falta de força de Evans, tenha sido mesmo a ultrapassagem por parte de Van Garderen, seu companheiro de equipa e encarregue de trabalhar para si.
Nas restantes classificações, a camisola verde, símbolo da vitória na classificação por pontos ficou com o prodigioso Peter Sagan da Liquigas-Cannondale, que no seu primeiro Tour e apenas com 22 anos, leva uma classificação e 3 vitórias no “bolso”.
Na classificação dos trepadores, a mítica camisola das bolinhas foi conquistada pelo intrépido Thomas Voeckler da Europcar, que com exibição de luxos nos pireneus arrebatou a esta classificação.
O prémio para corredor mais combativo foi entregue a Chris Sorensen da Saxo Bank-Tinkoff, e se mitos o mereciam, Sorensen bem o justificou, nem que seja pelas imagens do ciclista dinamarquês a pedalar com o seu guiador completamente ensanguentado, situação que faria corar de vergonha muito bom atleta de outras modalidades.
Na classificação por equipas estará um dos dados mais curiosos, se a Sky foi sublime em toda a linha, com primeiro e segundo, com cinco etapas conquistadas, a vencedora por equipas acabou por ser a RadioShack-Nissan! Talvez uma das equipas mais desunidas dos últimos anos, com vários membros a ter de abandonar a prova, inclusive por controlos positivos, com acusações de salários em atraso, e com situações em que na estrada isso se viu perfeitamente, como por exemplo depois de furo, Andreas Kloden que estava à frente de Haimar Zubeldia na altura o melhor classificado na geral da equipa, e assim terminou, fica para trás deste, e depois de mudar a sua roda, podemos ver Kloden a passar por Zubeldia como se de um desconhecido se tratasse, nem sequer se chegando perto deste o que lhe possibilitaria ir na roda e segurar melhor o seu lugar na geral, no entanto a equipa luxemburguesa venceu esta classificação e é isso que ficará na história.

segunda-feira, 23 de julho de 2012